Quem foi Rouanet?
Sergio Paulo Rouanet, diplomata, cientista político e ensaísta, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 23 de fevereiro de 1934. Eleito em 23 de abril de 1992 para a Cadeira n. 13, foi recebido em 11 de setembro de 1992, pelo acadêmico Antonio Houaiss. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1955. Nesse ano fez o curso de preparação à carreira diplomática no Instituto Rio Branco, do Itamarati. Morou nos Estados Unidos de 1960 a 1964, onde fez cursos de pós-graduação em Economia, na Universidade George Washington, em Ciências Políticas, na Georgetown University, ambas em Washington, e em Filosofia, na New York School for Social Research, em Nova York. Doutorou-se em Ciência Política, pela Universidade de São Paulo, em 1980. Criou, em Berlim, o Instituto Cultural Brasileiro, inaugurado em setembro de 1995. O Icbra destina-se a divulgar a cultura brasileira na Alemanha, através de exposições sobre escritores e artistas brasileiros, e a levar exposições de museus alemães, para o Brasil. Estreou no jornalismo cultural aos 20 anos, na época em que Reinaldo Jardim inventou o Suplemento Literário. Em 1995, participou do seminário "A crise da razão", realizado no auditório da Academia Brasileira de Letras, quando proferiu a conferência "A deusa razão", em que condenou tanto a divinização da razão como o irracionalismo, e propôs como alternativa aos dois extremos a idéia de "razão dialógica": "A razão dialógica não vê a História, por exemplo, como um processo externo ao homem, uma instância suprema, nem também como a razão divina secularizada, da forma que pensavam Hegel e Marx. A História é o processo de descobrimento da verdade, mas não é a própria verdade."
Sergio Paulo Rouanet, diplomata, cientista político e ensaísta, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 23 de fevereiro de 1934. Eleito em 23 de abril de 1992 para a Cadeira n. 13, foi recebido em 11 de setembro de 1992, pelo acadêmico Antonio Houaiss. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1955. Nesse ano fez o curso de preparação à carreira diplomática no Instituto Rio Branco, do Itamarati. Morou nos Estados Unidos de 1960 a 1964, onde fez cursos de pós-graduação em Economia, na Universidade George Washington, em Ciências Políticas, na Georgetown University, ambas em Washington, e em Filosofia, na New York School for Social Research, em Nova York. Doutorou-se em Ciência Política, pela Universidade de São Paulo, em 1980. Criou, em Berlim, o Instituto Cultural Brasileiro, inaugurado em setembro de 1995. O Icbra destina-se a divulgar a cultura brasileira na Alemanha, através de exposições sobre escritores e artistas brasileiros, e a levar exposições de museus alemães, para o Brasil. Estreou no jornalismo cultural aos 20 anos, na época em que Reinaldo Jardim inventou o Suplemento Literário. Em 1995, participou do seminário "A crise da razão", realizado no auditório da Academia Brasileira de Letras, quando proferiu a conferência "A deusa razão", em que condenou tanto a divinização da razão como o irracionalismo, e propôs como alternativa aos dois extremos a idéia de "razão dialógica": "A razão dialógica não vê a História, por exemplo, como um processo externo ao homem, uma instância suprema, nem também como a razão divina secularizada, da forma que pensavam Hegel e Marx. A História é o processo de descobrimento da verdade, mas não é a própria verdade."
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